sábado, 22 de janeiro de 2011

Identidade, Marcas Gráficas e Imagem Institucional

Resumo da conferência proferida em Lisboa - CIDAG - 2010
Conferência Internacional em Design e Artes Gráficas, Desafios Tecnológicos para o Design.

António Lacerda - Universiade Técnica de Lisboa - mail@antoniolacerda.com
Norberto Chaves - norbertochaves@bymag.com

Tema: Identidade Visual Institucional

A sociedade contemporânea, constituída através dos seus espaços, pessoas, organizações e artefactos, está submersa de variadas mensagens visuais, aplicadas por sua vez em diversos suportes de comunicação. Os seus significados e reconhecimentos enquadram-se numa estrutura social, com perspectivas culturais diferenciadas e específicas. Através do desenvolvimento industrial e tecnológico, essas mensagens e o seu acesso sofrem profundas alterações, evoluem tecnicamente e desempenham funções cada vez mais complexas.
A par dessa evolução, as instituições (canais de televisão, bancos, jornais, escolas, universidades, museus, etc.) cresceram, multiplicaram-se e internacionalizaram-se, surgindo diariamente novos sistemas, subsistemas, produtos e subprodutos, com valores e identidades próprias, transmitindo inumeráveis mensagens através dos seus diversos suportes de comunicação, e por consequência com necessidades de diferenciação perante os seus concorrentes.
Estas mudanças trouxeram alterações significativas no contexto das instituições dado que através deste progresso e a par de factores de ordem estratégica, funcional ou estrutural, surgiu a necessidade de renovação das suas identidades visuais e em concreto das suas marcas gráficas. Essas marcas, com especificidades e características próprias relativamente à sua identidade visual, têm distintas responsabilidades sociais e culturais perante a imagem que projectam - imagem institucional. Temos o exemplo de diversos países, cidades, regiões ou instituições culturais, que têm desenvolvido diversos programas de identidade, com o objectivo de atraírem mais públicos, investidores ou diferenciarem as suas ofertas.
De facto, na sociedade actual, é difícil pensarmos numa actividade ou instituição que não tenha um nome, uma marca gráfica, ou mesmo um guia para os seus diferentes modos de aplicação.
A importância da identidade e da imagem emerge, atingindo uma dimensão e importância indispensável para a organização, diferenciação e expressão de necessidades das instituições, e as suas diversas características e manifestações afectam directa ou indirectamente o modo como comunicam, e o modo como os outros as percepcionam.
É dentro deste contexto, que nos pareceu relevante o desenvolvimento deste trabalho, que analisa as correlações das dimensões identidade, marcas gráficas, e as suas influências na notoriedade da imagem e qualidade percebida de uma instituição por parte dos seus diferentes públicos.
Por consequência deste enquadramento, pretendemos identificar e descrever alguns dos principais factores que contribuam para uma gestão adequada da identidade, comunicação e a imagem institucional.

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